DIVISÕES DE FORMA (em construção)
instruções para seu uso
(atualizado em outubro de 1998)
As Divisões de Forma podem ser acessadas diretamente ou através do índice alfabético.
Cada entrada de uma divisão de forma é seguida de uma descrição breve de seu significado e instrução de uso, com exemplos. É, portanto, mais do que uma lista, é um guia de catalogação/indexação vai conferir coerência aos catálogos.
Cada divisão está definida o mais claramente possível, por vezes até com certa abundância de informações. Preferimos, neste caso, a prolixidade à concisão, pois o que se pretende é que a definição substitua o uso. Falando concretamente, caso a definição se aplique às características do documento sob exame, o uso da divisão estará cabalmente justificado .
Como o presente trabalho está baseado em conceituações adotamos para cada conceito uma única expressão lingüística. Aquelas múltiplas expressões que a LC em alguns casos preconiza, diferentes apenas no uso (já que no fundo significam a mesma coisa ) foram, portanto, transformadas em remissivas e estão incluídas no índice alfabético. A expressão lingüística única que elegemos em cada caso foi sempre aquela que nos pareceu, salvo melhor juízo, a mais usual ou a mais expressiva.
üAbreviaturas
Formas reduzidas de palavras ou frases. Usar sob cabeçalhos de assuntos, para
obras que se constituem em abreviaturas ou que as contenham em quantidade apreciável. Se for o caso, e houver
interesse, a subdivisão pode vir qualificada, por exemplo: Abreviaturas inglesas
Exemplo:
Engenharia – Abreviaturas
üAnedotas
Narrativas breves, geralmente biográficas, de incidentes verdadeiros, curiosos
e muitas vezes humorísticos, ocorridos com personalidades conhecidas em situações especiais.
Usar sob nomes de pessoas proeminentes, inclusive autores literários, ou sob nomes de guerras.
Exemplos:
Vargas, Getúlio, 1883-1954 – Anedotas
Wilde, Oscar, 1854-1900 – Anedotas
Guerra mundial, 1929-1945 – Anedotas
Para textos anedóticos de cunho fictício, usar “Humor, sátira, etc“.
üAntologias
Coleções de excertos literários de vários autores, em prosa
e/ou em verso. Como divisão, usar sob cabeçalhos de assunto, nomes de lugar, de entidades coletivas
e de pessoas (inclusive autores literários), para antologias que incluam dois ou mais gêneros
literários.
Exemplos:
Futebol – Antologias
Rio de Janeiro (RJ) – Antologias
Igreja católica – Antologias
Joana d’Arc, 1412-1431 – Antologias
Para antologias de mais de um gênero literário, sem assunto inequivocamente identificável, formar o cabeçalho “Antologias (Literatura + /Nacionalidade/ )”
Exemplo:
Antologias (Literatura brasileira)
Para antologias que reunam textos de um só gênero literário, sem assunto inequivocamente identificável, formar o cabeçalho “Antologias (/Gênero literário/)”.
Exemplo:
Antologias (Poesia)
Se convier, pode-se qualificar o gênero. O uso da qualificação e o seu nível dependerão do interesse dos usuários e do grau de especificidade da biblioteca.
Exemplo:
a) Antologias (/Gênero/ + /Nacionalidade/):
Antologias (Poesia inglesa)
b) Antologias (/Gênero/ + /Espécie/):
Antologias (Poesia lírica)
c) Antologias (/Gênero/ + /Espécie/ + /Nacionalidade/):
Antologias (Poesia lírica inglesa)
üAnuários
Publicações anuais em que cada volume apresenta em resumo as realizações
ou os acontecimentos do ano naquela área de conhecimento, ou em determinado lugar . Usar sob cabeçalhos
de assunto, bem como sob nomes de lugar .
Exemplos:
Agricultura – Brasil – Anuários
Rio de Janeiro (RJ) – Anuários
a) Para publicações anuais que não consistam em informações sumariadas, não usar a subdivisão Anuários, mas sim Periódicos.
b) Não usar a divisão Anuários para relatórios anuais de empresas e organizações, ainda que sejam informações sumariadas de sua atuação durante o ano; em tais casos, usar apenas como cabeçalho o nome da empresa ou organização.
c) Usar também Anuários para as publicações que apresentem informações sumariadas à maneira dos anuários, embora editadas bienal ou semestralmente.
üAspectos
ambientais
econômicos
fisiológicos
higiênicos
militares
morais e éticos
políticos
religiosos
sociológicos
sociais,
etc.
Usado para indicar o tratamento de um assunto A (cabeçalho de assunto) por parte de um especialista no assunto B (subdivisão). O assunto B torna-se o foco de luz que ilumina o assunto A e sob o qual este passa a ser estudado. Geralmente o assunto A tem várias vertentes. O escritor B isola a vertente que lhe interessa, procedendo a uma verdadeira clivagem . No fundo, trata-se de dois assuntos em contato, um deles “passivo”, outro “ativo”. Este último fornece o tratamento, o vocabulário, a intenção, a conceituação própria da área.
üAtlas
Pranchas ilustrativas e quadros figurativos ou diagramáticos, sistematicamente
dispostos e acompanhados de legendas, apresentados como edições independentes. Usar sob cabeçalhos
de Ciência e Tecnologia. Sob nomes de lugar, usar Mapas.
üAtlas
histórico
Atlas que representa determinada área nos seus diferentes estágios de
evolução. Usar sob regiões, países, cidades, etc.
Exemplos:
Europa – Atlas histórico
Brasil – Atlas histórico
Rio de Janeiro (RJ) – Atlas histórico
üBibliografia
Repertório de obras sobre um ou vários assuntos, redigidos por um ou
vários escritores, ou publicado por uma ou várias organizações .
a) usar sob cabeçalhos de assunto , para listas somente de livros e publicações seriadas.
Exemplo:
Psicologia – Bibliografia
b) Sob cabeçalhos de assunto, para listas somente de periódicos ou
de publicações seriadas, usar
Periódicos – Bibliografia.
Exemplo:
Psicologia – Periódicos – Bibliografia
c) Para listas de obras redigidas por uma pessoa ou editadas por uma organização, ou escritas sobre uma pessoa ou organização, usar a subdivisão –Bibliografia sob o nome da pessoa ou organização .
Exemplos:
Assis, Machado de, 1839-1908 – Bibliografia
Faculdades Integradas Estácio de Sá – Bibliografia
d) Para listas de mapas, usar Mapas – Bibliografia.
e) Não usar a divisão Bibliografia a propósito de manuscritos ou de materiais que não sejam livros (exceto mapas).
Observação: Ainda que o volume não seja essencialmente um bibliografia, mas contenha substancial informação bibliográfica, a divisão, a critério do catalogador, pode ser usada. O mesmo critério poderá ser adotado nos casos de assuntos incomuns cuja bibliografia, para fins de recuperação , valha a pena explicitar .
üBibliografia
– Catálogos
a) Usar sob cabeçalhos de assunto, para listas de livros, ou de livros e publicações
seriadas, que estejam sob a guarda de um órgão ou biblioteca, reunidos como uma coleção
particular ou editadas por uma casa publicadora .
Exemplo:
Medicina – Bibliografia – Catálogos
b) Se tais catálogos se limitarem a listas de periódico e/ou publicações
seriadas, usar a subdivisão
Periódicos – Bibliografia – Catálogos, subordinada
ao assunto.
Exemplo:
Psicologia – Periódicos – Bibliografia – Catálogos
c) Para o catálogo de uma coleção de livros conhecida por nome próprio pessoal, usar esse nome como cabeçalho, com a divisão Coleções.
Exemplo:
Jefferson, Thomas, 1743-1826 – Coleções.
üBibliografia
de bibliografias
Usar sob cabeçalhos de assunto, para a bibliografia de bibliografias sobre tais
assuntos.
Exemplo:
Psicologia – Bibliografia de bibliografias
ü
Biografia
Relato da vida de uma pessoa. Usar para coleções de biografias e sob nomes de autores literários.
Exemplos:
Brasil – Biografia (Nomes de regiões, países, cidade , etc.)
Médicos – Biografia(Classe de pessoas)
Japoneses – Brasil – Biografia(Grupo étnico)
Universidade de São Paulo – Biografia (Nome de organizações)
Guerra mundial, 1939-1945- Biografia (Acontecimento histórico, período, etc )
Assis, Machado de, 1839-1908 – Biografia (Nome de autor literário)
Não usar a subdivisão sob nomes de pessoas. O uso do nome próprio
pessoal como cabeçalho de assunto representa primordialmente a
existência temporal da pessoa. Sendo assim, torna-se redundante o uso da
divisão. O caso dos autores literários é diverso. Seus nomes, enquanto
cabeçalho de assunto, não significam primordialmente suas biografias.
Mais comumente, representam metonimicamente suas obras, por exemplo: Assis, Machado de, 1839-1908 – Críticae interpretação o que significa a crítica e/ou a interpretação das obras de Machado de Assis. Portanto, quando se tiver em mãos um texto que trate exclusivamente da vida de um autor literário sem nenhum tipo de apreciação crítica, é mister assinalar tal peculiaridade, por exemplo: Assis, Machado de, 1839-1908 – Biografia .
ü
Biografia – Anedotas
Usar sob nomes de regiões, países, cidades , etc., para coleções de anedotas (cf. definição) sobre várias pessoas, em tais lugares .
Biografia – Retratos
Usar sob nomes de regiões, países, cidades, etc., para coleções de retratos de pessoas associadas a tais lugares.
Cantos e Música
Coleções ou peças únicas de música instrumental ou vocal. Usar sob
cabeçalhos de assunto ou sob nomes de entidades coletivas, pessoas e
lugares, para composição musicais sobre tais assuntos, entidades,
pessoas ou lugares.
Exemplos:
Clubes esportivos – Cantos e música
Partido Trabalhista Brasileiro – Cantos e música
Bolivar, Simón , 1783-1830 – Cantos e música
Joana d’Arc , 1412-1431 – Cantos e música
Rio de Janeiro (RJ) – Cantos e música
Catálogos
Relações ou listagens sumárias, organizadas de maneira sistemática
(geralmente em ordem alfabética), de tipos de objetos, mercadorias,
objetos de arte, produtos manufaturados, peças de coleção, equipamento
técnico, itens de História Natural, instrumentos musicais, etc., que estejam depositados ou disponíveis em determinado local, fornecendo para cada item detalhes descritivos, preços, etc. Usar sob tais tipos de objetos, mercadorias, etc.
Exemplos:
Móveis – Catálogos
Insetos – Catálogos
a) Para catálogos de livros , usar a divisão Bibliografia – Catálogos, sob assuntos.
Exemplo:
Medicina – Bibliografia – Catálogos
b) Para catálogos de material audiovisual de todos os tipos, tratado coletivamente, usar a divisão
Recursos audiovisuais – Catálogos
c) Para catálogos que listem apenas um único tipo de material audiovisual (por exemplo: filmes), usar a divisão apropriada (Discografia, Filmografia, Catálogos de fitas sonoras.)
Exemplos:
Literatura francesa – Discografia
Beethoven, Ludwig van, 1770-1820 – Discografia
d) Para catálogos de exposições, usar a divisão
Exposições – Catálogos.
Exemplos:
Medalhas – Exposições – Catálogos
Goethe, Johann Wolfgang von, 1749-1832 – Exposições – Catálogos
e) Para catálogos de objetos localizados em caráter permanente em determinada instituição, além do cabeçalho
[Objeto] – Catálogos, acrescentar um segundo cabeçalho, que será o nome da instituição.
f) Para catálogos de coleções designados por um nome próprio pessoal, atribuir, além do cabeçalho
[Objeto] – Catálogos, um segundo cabeçalho, que será
[Nome do proprietário] – Coleções .
ü
Catálogos de fitas sonoras
Listas ou catálogos de gravações sonoras em fitas, fornecendo, para
cada item, detalhes descritivos. Usar sob cabeçalhos de assunto, ou sob
nome de escritores, compositores e intérpretes.
ü
Catálogos temáticos
Relações ou listas sumárias sistematizadas dos temas musicais de
determinado compositor ou referentes a determinado gênero musical.
Exemplos:
Beethoven, Ludwig van, 1770-1827 – Catálogos temáticos
Sinfonias – Catálogos temáticos
ü
Citações
Compilações de textos, geralmente curtos, extraídos de obras de um ou
de vários escritores. Usar sob nome de pessoas ou classes de pessoas.
Exemplo:
Tolstoi, Leão, graf, 1818-1910 – Citações
Presidentes – Estados Unidos – Citações
ü
Citações, máximas, etc
Compilações de textos, geralmente curtos, extraídos de obras de um ou
de vários escritores, e/ou de máximas, brocardos, apotegmas, ditados
populares, etc. Usar sob cabeçalhos de assunto.
Exemplos:
Liberdade – Citações, máximas, etc.
Arte – Citações, máximas, etc.
Indice alfabético
Abreviaturas
ver também
Notação
Alocuções
use Discursos, conferências, etc.
Anedotas
Antologias
ver também
Compilações
Anuários
Aspectos
Atlas
Atlas geográfico
use Mapas
Atlas histórico
ver também
Mapas
Atlas lingüístico
use Mapas
Autobiografias
use Biografia
Bibliografia
ver também
Edições
Manuscritos
Mapas – Bibliografia
Resenhas
Bibliografia de bibliografias
Bibliografia – Catálogos
Bibliografia de bibliografias
Bibliografia Nacional
use Edições
Biografia
ver também
Anedotas
Entrevistas
Indicadores
Narrativas pessoais
Retratos
Biografia – Anedotas
Biografia – Retratos
ver também
Retratos
Cantos e música
ver também
Catálogos temáticos
Caricaturas
use Humor gráfico
Cartas
use Correspondência
Cartuns
useHumor gráfico
Catálogos
ver também
Catálogos temáticos
Inventários
Manuscritos – Catálogos
Periódicos – Catálogos
Catálogos de filmes
use Filmografia
Catálogos de fitas sonoras
Catálogos temáticos
Charges
use Humor gráfico
Chistes
use Humor, sátira, etc.
Citações
ver também
Citações, máximas, etc.
Citações, máximas, etc.
Coletâneas
use Antologias
Compêndios
Compilações
ver também
Antologias
Concordâncias
Contos
use Romances, etc.
Contos para a juventude
use Romances para a juventude
Contratos, especificações etc.
ver também
Normas
Cópias (fac-símiles)
use Fac-símiles
Correspondência
Crestomatias
use Antologias
Crítica e História
use História e crítica
Crítica e interpretação
Currículos
Descrições e viagens
Descrições profissiográficas
Desenhos
Desenhos humorísticos
use Humor gráfico
Diagramas
use Quadros, gráficos, etc.
Diários
use Biografia
Dicionários
Dicionários infanto-juvenis
Discografia
Discursos, conferências, etc.
Discursos em câmaras legislativas
Ditados
use Citações, máximas, etc.
Documentos de concessões e privilégios
Edições
Edições bilingües
Edições críticas
Edições diamante
Edições exegéticas
use Edições críticas
Edições facsimiladas
use Fac-símiles
Edições liliputianas
use Edições diamante
Edições microscópicas
use Edições diamante
Edições mínimas
use Edições diamante
Edições minúsculas
use Edições diamante
Ensaios
Entrevistas
Estatísticas
Estatísticas médicas
Estudos de casos
Exposições – Catálogos
Fac-símiles
Falas
use Discursos, conferências, etc.
Ficção
use Romances, etc.
Ficção infanto-juvenil
use Romances para a juventude
Ficção para a juventude
use Romance para a juventude
Filmografia
Florilégios
use Antologias
Formulários
Fotografias aéreas
ver também
Mapas
Fotografias espaciais
Fotografias espaciais
ver também
Fotografias aéreas
Frases e expressões
Geografia
Geografia histórica – Mapas
use Atlas histórico
Glossários, vocabulários, etc.
Gráficos
use Quadros, gráficos, etc.
Guias
História – Mapas
use Atlas histórico
História e crítica
ver também
Crítica e interpretaço
Resenhas
Histórias
use Romances, etc.
Homilias
use Sermões
Humor gráfico
ver também
Humor, sátira, etc.
Humor, sátira, etc.
ver também
Humor gráfico
Anedotas
Iconografia
ver também
Humor gráfico
Ilustrações
Indicadores
Indice de palavras
use Concordâncias
Instrução programada
Inventários
Jurisprudêndia
Legislação
Lendas
Levantamentos de dados
Levantamentos geodésicos
ver também
Levantamentos topográficos
Levantamentos topográficos
ver também
Levantamento geodésicos
Lingua, glossários, etc.
Listas de objetos
use Catálogos
Listas telefônicas
Livros didáticos
use Compêndios
Manuais
ver também
Manuais de amadores
Manuais de laboratório
Tabelas
Manuais de amadores
Manuais de laboratório
Manuscritos
Manuscritos – Catálogos
Manuscritos – Indices
Mapas
Mapas – Bibliografia
Mapas históricos
use Atlas histórico
Marcas registradas
Máximas
use Citações, máximas, etc.
Meditações
Memórias
use Biografia
Montagens musicais
Música e cantos
use Cantos e Música
Narrativas pessoais
Nomenclatura
Normas
ver também
Contratos, especificações, etc.
Notação
ver também
Abreviaturas
Novelas
use Romances, etc.
Novelas para a juventude
use Romances para a juventude
Obras de vulgarização
Obras para a juventude
ver também
Dicionários infanto-juvenis
Obras pictoriais
ver também
Atlas
Humor gráfico
Desenhos
Fotografias aéreas
Fotografias espaciais
Ilustrações
Vistas
Palestras
use Discursos, conferências, etc.
Patentes
ver também
Marcas registradas
Peças para a juventude
Peças teatrais
Periódicos
ver também
Anuários
Periódicos – Bibliografia
Periódicos – Catálogos
Piadas
use Humor, sátira, etc.
Plantas (Arquitetura)
use Projetos e plantas
Poemas
Poemas para a juventude
Prédicas
use Sermões
Problemas, questões, exercícios
Programas de computador
Projetos e plantas
ver também
Desenhos
Publicações oficiais
Quadrinhos
Quadros, gráficos, etc.
ver também
Desenhos
Atlas
Recensões
use Resenhas
Recursos audio visuais
ver também
Discografia
Filmografia
Catálogos de fitas sonoras
Registros
ver também
Indicadores
Repertórios geográficos
Resenhas
ver também
Resumos
Resumos
ver também
Bibliografia
Resenhas
Retratos
ver também
Biografia – Retratos
Humor gráfico
Romances, etc.
ver também
Lendas
Romances para a juventude
Romances para a juventude
Sátira
use Humor, sátira, etc.;
ou Humor gráfico
Seletas
use Antologias
Sermões
Tabelas
ver também
Estatísticas
Teatro (Literatura)
use Peças teatrais
Teatro infantil
use Peças para a juventude
Terminologia
ver também
Nomenclatura
Vade-mecums
use Manuais
Vistas
Compêndios Um compêndio tem como características principais a intenção didática e a disposição didática. A intenção didática se revela na linguagem clara, de sintaxe simples, embora sem deixar de usar os indispensáveis termos técnico-científicos próprios da área em questão; e na apresentação sistematicamente gradativa da matéria (isto é, do mais fácil e simples ao mais difícil e complexo, sem solução de continuidade). Quase sempre, na folha de rosto ou no prefácio, está declarada essa intenção didática da obra a de ser adotada em cursos determinados, em determinados tipos de escolas – em suma, a de servir à aquisição de qualquer ciência ou técnica nos diversos níveis de formação curricular. A disposição didática está presente no emprego de títulos, subtítulos, quadrados, gráficos, notas elucidativas, sumários, leituras paralelas, tipos e/ou cores diferentes e quaisquer outros artifícios tipográficos que tornem a consulta mais proveitosa e menos árdua. A maioria dos compêndios contém exercícios. O uso da divisão limitar-se-á aos livros didáticos para uso no primeiro e segundo graus (incluindo os cursos vestibulares). Exemplo: Matemática – Primeiro grau – Compêndios ü Compilações Volumes compostos exclusivamente de publicações, capítulos, separatas, trabalhos, estudos, etc. de vários especialistas, sobre determinado tema ou área do conhecimento. Diferentemente das antologias, tais textos não têm, nem implícita nem declaradamente, qualquer intenção literária, isto é, qualquer preocupação específica com a criação de beleza por meio da palavra. Exemplos: Semântica – Compilações Psicologia – Compilações Lingüistica – Compilações Urbanismo – Compilações Direito – Filosofia – Compilações Como ilustrações podemos citar: a) Semantics: an interdisciplinary reader in Philosophy, Linguistics and Psychology, edited by Danny D. Steinberg and Leon A. Jakobovits. Cambridge, Univ. Press, 1975. (Reúne artigos de mais de 30 especialistas, sobre Semântica nas três áreas). b) Cidades, a urbanização da humanidade… Trad. de José Reznik; segunda ed. Rio de Janeiro, Zahar, 1972 . (Reúne trabalhos de 12 especialistas, sobre Sociologia Urbana) ü Concordâncias Relações ou listas das principais palavras encontradas em uma obra ou em um grupo específico de obras, fornecendo para cada uma a localização das palavras nos textos, muitas vezes acrescentando seu contexto imediato. Seu uso mais geral é em Religião (Bíblia) e em Literatura, sob entradas de autor, autor-título ou de título, sob gêneros literários, ou estilos de época. Exemplos: Shakespeare William, 1564-1616 Concordâncias Bíblia . N. T. Evangelhos – Concordâncias Poesia simbolista – Concordâncias ü Contratos , especificações , etc . Contratos são documentos legais em que se estabelece o acordo de vontades com o fim de adquirir, resguardar, transferir, modificar, conservar ou extinguir direitos. Especificações consistem em descrições rigorosas e minuciosas das características de um item a ser fabricado ou fornecido, e normalmente fazem parte do teor dos contratos. Exemplos: Pavimentações – Contratos, especificações , etc. (Tipo de edificações) Engenharia nuclear – Contratos , especificações, etc. (Tipo de engenharia) Parafusos – Contratos, especificações,etc. (Produto ou mercadoria) Alimentos congelados – Contratos, especificações, etc. (Idem) ü Correspondência Diz respeito à correspondência ativa , isto é , aplica-se às cartas escritas pela pessoa sob cujo nome se usa a divisão. Atribui-se também a uma coleção de cartas de vários membros de mesma classe de pessoas. Exemplos: Queiroz, Eça de, 1845-1900 – Correspondência Médicos – Correspondência ü Crítica e interpretação Por crítica entenda-se a perquirição sistemática dos fatores diretos ou indiretos que determinaram a criação da obra literária como tal, concluindo por um julgamento de valor. A palavra “sistemática” quer significar que a atividade crítica tem por trás de si uma idéia-força, um ponto de vista filosófico, ou sociológico, político, científico, ou outro, enfim um posicionamento ideológico que a enforma e à luz do qual o crítico exerce sua tarefa. Como ilustrações, podemos citar Mme. de Stael, que explicava o fato literário mediante o estudo dos costumes da época, da religião, das instituições, das condições políticas, sociais, econômicas, etc. – em suma, procurava antes entender o fato social, à luz do qual avaliava o fato literário (crítica compreensiva); ou Sainte-Beuve, que abordava as obras através do estudo da vida dos autores – seu nascimento, infância, estudos, doenças, hábitos, amores, seus ascendentes, colaterais, amigos, etc. (crítica biográfica); ou Taine, que considerava a literatura como o resultado de três fatores, o meio, a raça e o momento (crítica determinista); ou Brunetière, herdeiro de Taine, que aplicava à crítica literária, além das idéias do mestre, as teorias de Darwin e Haeckel (crítica evolucionista); e assim por diante. A palavra interpretação permite que se incluam aqui todas as demais reflexões e comentários, todos os pontos de vista, conotações, “leituras” particulares que cada um experimenta em contato com as obras literárias. É a vertente mais livre, pessoal, impressionista, da crítica. Usar sob autor e autor/ título . Exemplos: Assis, Machado de, 1839-1908 – Crítica e interpretação Assis, Machado de, 1839-1908. Dom Casmurro – Crítica e interpretação ü Currículos Documentos escritos que sejam basicamente listas de cursos oferecidos ou planos instrucionais de conteúdos a serem desenvolvidos durante os períodos letivos numa dada instituição escolar. Incluem os objetivos, as estratégias, os recursos, a cronologia, etc. Usar sob tipos de educação e ensino, tipos de escolas específicas. Exemplos: Ensino médico – Currículos Brasil – Ensino de segundo grau – Currículos Universidade de São Paulo – Currículos Para os programas de estudo em áreas específicas, usar Estudo e ensino. ü Descrições e viagens Narrativas pessoais de viajantes, em que os dados geográficos são apresentados assistematicamente, ao sabor da ordem cronológica do roteiro e mesclados com impressões pessoais. Usar sob nomes de regiões, países, cidades, etc., e demais zonas e acidentes geográficos. Exemplos: Europa – Descrições e viagens Paraná – Descrições e viagens Salvador (BA) – Descrições e viagens Para descrições geográficas sistematizadas, usar Geografia. ü Descrições profissiográficas Resumo das atividades essenciais envolvidas no desempenho das funções de empregados ou profissionais especializados. Usar sob tipos específicos de profissionais e sob nomes de entidades coletivas. Caso não haja designação própria para o tipo de empregados, usar a divisão sob o tipo de indústria ou serviço pertinente. Exemplos: Bibliotecários – Descrições profissiográficas Brasil . Exército – Descrições profissiográficas ü Desenhos Representações de formas (objetos, figuras, paisagens, etc.) por meios de linhas, pontos e sombreados, com objetivo lúdico, artístico, científico ou técnico. Como divisão, usar sob assuntos técnicos, para coleções de desenhos, diagramas, etc. Exemplos: Automóveis – Desenhos Fornos metalúrgicos – Desenhos ü Dicionários Volumes que arrolam sistematicamente (em geral, em ordem alfabética) o vocabulário de uma língua, ou os termos próprios de determinada área do conhecimento, acompanhados de sinônimos, definições, etc., ou de sua versão em outra(s) língua(s). A. Usar: a) Sob nomes línguas, para listas pretensamente completas de palavras nessas línguas, acompanhadas de sinônimos e/ou definições; b) Sob cabeçalhos de assunto, para listas pretensamente completas de termos relativos a tais assuntos, em ordem alfabética, ou para obras enciclopédicas sobre tais assuntos. B. Observar: a) Para dicionários juvenis, usar a subdivisão Dicionários infanto-juvenis. b) Para listagens de palavras usadas por determinado autor literário, usar a divisão Língua – Glossários, etc. sob o nome do autor. c) Para listas incompletas de palavras de uma língua, em ordem alfabética ou não, contendo ou não definições e sinônimos, usar Glossários, vocabulários, etc. sob o nome da língua. d) Para listas de locuções, frases, expressões idiomáticas, etc., de determinada língua, usar Frases e expressões sob o nome da língua. e) Para listas incompletas de termos relativos a determinada área do conhecimento, ou para listas pretensamente completas de tais termos que não estejam organizados em ordem alfabética, usar Terminologia, sob a área do conhecimento. C. Formação de cabeçalhos 1. Para dicionários de língua unilingües, formar: [Nome da língua] – Dicionários Exemplo: Língua portuguesa – Dicionários 2. Para dicionários de língua bilingües, formar: [Nome da primeira língua] – Dicionários – [Nome da segunda língua, sem a palavra “língua“ Exemplo: Língua francesa – Dicionários – Português 2. 1. Se a segunda língua também aparecer como primeira, e a primeira como segunda, fazer uma segunda entrada com inversão das línguas Exemplos: Língua francesa – Dicionários – Português Língua portuguesa – Dicionário – Francês 3. Dicionários poliglotas. (Os dicionários poliglotas fornecem, para uma língua, os termos equivalentes em várias outras línguas). Para dicionários de língua poliglotas, formar: [Nome da primeira língua] – Dicionários poliglotas Exemplo: Língua alemã – Dicionários poliglotas 3. 1. Se os termos de cada língua também aparecem traduzidos nas outras, atribuir o cabeçalho Dicionário poliglotas, sem divisão. 4. Para dicionários especializados unilingües no vernáculo formar: [Assunto] – Dicionários Exemplo: Engenharia – Dicionários 4.1. Se o dicionário estiver noutra língua que não o vernáculo, formar: [Assunto] -Dicionários – [Nome da língua, sem a palavra “língua”] Exemplo: Engenharia – Dicionários – Inglês 5. Dicionários especializados bilingües 5. 1. Se o dicionário só fornecer, para os termos da primeira língua, os seus equivalentes na segunda língua (uma só direção), formar dois cabeçalhos: [Assunto] – Dicionários – [primeira língua] [Primeira língua] – Dicionários – [segunda língua] 5 2. Se os termos da segunda língua também aparecem com seus equivalentes na primeira língua (duas direções), formar os dois cabeçalhos adicionais seguintes: [Assunto] – Dicionários – [segunda língua] [Segunda língua] – Dicionários – [primeira língua] Exemplo: Um dicionário de Química português-inglês e inglês-português terá os cabeçalhos: Química – Dicionários – Português Língua portuguesa – Dicionários – Inglês Química – Dicionários – Inglês Língua inglesa – Dicionários – Português 6. Para dicionários especializados poliglotas, formar: [Assunto] – Dicionários poliglotas [Primeira língua] – Dicionários poliglotas 6. 1. Se os termos de cada língua também aparecem traduzidos nas demais, atribuir os seguintes cabeçalhos: [Assunto] – Dicionários poliglotas Dicionários poliglotas ü Dicionários infanto – juvenis Usar sob nomes de línguas ou sob cabeçalhos de assunto, para dicionários e enciclopédias geralmente ilustrados e redigidos em linguagem adequada para crianças e jovens até 15 anos. Exemplos: Língua portuguesa – Dicionários infanto-juvenis Aeronáutica – Dicionários infanto-juvenis ü Discografia Listas ou catálogos de registros sonoros em disco apenas, ou em discos e fitas, com descrições detalhadas para cada item. Usar sob cabeçalhos de assunto ou sob nome de escritores, compositores e intérpretes. Exemplos: Literatura inglesa – Discografia Shakespeare, William , 1564-1616 – Discografia Beethoven, Ludwig van , 1770-1827 – Discografia Quando se tratar apenas de registros sonoros em fitas, usar a divisão Catálogos de fitas sonoras. ü Discursos, conferências, etc. O discurso é uma peça oratória que visa a comover e a persuadir. Usa roupagem literária, é exaltado, solene, emotivo, grandiloqüente. Ainda que se revista do caráter de uma peça argumentativa, não prescinde da ênfase, do apelo à emoção e até do sofisma, já que seus fins são comover e persuadir. A conferência dirige-se mais ao entendimento. Não apresenta o ardor e a ênfase do discurso, isto é, os elementos que visam a comover estão geralmente ausentes. Ë uma preleção pública, razoavelmente extensa, em que temas literários, religiosos, científicos, políticos e outros são tratados expositiva e racionalmente, e cujo único fim é o esclarecimento da platéia. Usar sob cabeçalhos de assunto ou de lugar, para a transcrição de um discurso, de uma conferência, ou para coleções de discursos e/ou conferências. Para a reunião de conferências e debates ocorridos por ocasião de um congresso, usar a divisão Congressos. Se tais conferências e debates tiverem sido publicados posteriormente em separado, não mais se identificando com o congresso, usar Discursos, conferências, etc. Com cabeçalhos de literatura, só usar Discursos, conferências, etc., após História e crítica, por ex.: Literatura inglesa – História e crítica – Discursos, conferências, etc. ü Discursos em câmaras legislativas Falas pronunciadas no transcurso dos trabalhos de qualquer órgão legislativo (senado, Câmara dos deputados, Assembléia Legislativa, Câmara de Vereadores, etc.).Usar sob cabeçalhos de assunto para discursos isolados ou compilações de discursos. Exemplos: Dívida externa – Brasil – Discursos em câmaras legislativas Política econômica – Discursos em câmaras legislativas ü Documentos de concessões e privilégios Documentos cuja origem é o poder real ou governamental e que garantem ao titular direitos especiais, prerrogativas e privilégios. Usar sob o nome de países, cidades, etc. Exemplo: Grã-Bretanha – Documentos de concessões e privilégios ü Edições Listas das obras publicadas em determinado lugar. É evidente que tais listas, em sua quase totalidade, arrolarão publicações em vernáculo, mas poderão incluir eventualmente, obras em outros idiomas, já que o critério básico é o lugar das publicações e não, propriamente, a língua em que tenham sido redigidas. Usar sob regiões, países, cidades, etc. Exemplos: Brasil – Edições São Paulo (SP) – Edições Para listas de obras redigidas em determinada língua sem levar em conta o lugar de publicação, atribuir cabeçalho-frase do tipo Edições em hebraico. ü Edições bilingües Edições cujo texto original é acompanhado de tradução. Usar sob autor/título. Exemplo: Alighieri, Dante, 1265-1321. Divina Commedia – Edições bilingües ü Edições críticas Aquelas em que se procura estabelecer o texto perfeito de uma obra, mediante colação com o manuscrito ou com edição feita em vida do autor, correção dos erros tipográficos, modernização da maneira de compor, etc., acrescentando-lhe as variantes, notas e comentários, que constituem o aparato crítico. Usar sob autor /título. Exemplo: Branco, Camilo Castelo, 1825-1890. Amor de perdição – Edições críticas ü Edições diamante Edições de formato excepcionalmente reduzido e compostas em tipo muito pequeno, antigamente denominado “diamante”. Usar sob autor /título. Exemplo: Alighieri, Dante, 1265-1321 . Divina Commedia – Edições diamante ü Ensaios O renascimento trouxe a descoberta de um mundo novo: novos mares, novos povos, faunas, floras, etc. Esses mundos novos são maravilhas, mas longínquos, ainda insuficientemente conhecidos e, por isso, perigosos. Para conhecer tais maravilhas é preciso vencer o medo, é preciso atrever-se, ousar. O verbo “ousar” caracteriza com precisão todo ímpeto revolucionário do homem moderno. Ante a nova cosmovisão, a palavras dos cartapácios, dos comentários e das glosas passava a letra morta. Ruia o autoritarismo medieval. O homem se situava, afinal, como “a medida de todas as coisas”, a experiência tornava-se o critério da verdade – ouçamos as razões daqueles “que têm por mestra a longa experiência”, isto é, “os rudes marinheiros”, os viajantes, os exploradores, os botânicos, os técnicos, os agricultores… A atenção aos fatos novos e a verificação experimental levaram naturalmente à crítica, ao exame, ao peso e à medida, à dúvida. É impossível, então, reprimir o ímpeto da autonomia. É neste contexto que se devem identificar os parâmetros do gênero literário Ensaio, criado por um homem renascentista, Montaigne. O ensaio é essencialmente uma aventura do espírito (ousadia), eminentemente projetivo, pessoal (autonomia). É um auto-exercício da mente, um esforço constante do pensar original (novidade). Preocupa ao ensaísta desenvolver, diante dos fatos e das coisas, o seu espírito crítico, não no sentido moralista, mas intelectual. Sem aparato bibliográfico, sem pretensões ao conhecimento absoluto, o ensaio é mais um documento da inquietação espiritual do seu autor do que uma obra acabada de saber. Entretanto, a verdade intelectual do ensaio jamais se dissocia da perfeição formal. O ensaísta não abdica da frase lapidar, do paradoxo, da antítese, do brilho frasal. O gênero caracteriza-se, aliás, como um texto dedicado à beleza literária da expressão e à beleza da verdade que exprime. Bem se poderia afirmar que, aquilo que está em primeiro plano no ensaio não é, propriamente, o tema, porém a maneira eminentemente pessoal como o ensaísta o trata. Usar sob cabeçalhos de assunto. Com cabeçalhos de literatura, só usar Ensaios após História e crítica, por ex.: Literatura inglesa – História e crítica – Ensaios. ü Entrevistas Declarações de pessoas a jornalistas ou conversas que eles tenham mantido com tais pessoas, com objetivos editoriais. Usar sob nomes de pessoas ou sob classes de pessoas. Não usar sob assunto. Exemplos: Vargas, Getúlio, 1883-1954- Entrevistas (nome de pessoas) Legisladores – Entrevistas (nome de classe de pessoas) Amado, Jorge , 1912 – Entrevistas (nome de autor literário) ü Estatísticas A estatística, como área do conhecimento, é o estudo de fenômenos qualitativos que se repetem muitas vezes com valores diversos, e tem por objetivos: a) representá-los de maneira geral e resumida; b) verificar a maneira como variam; c) determinar as relações que entre eles existam. Os dados estatísticos, devidamente tratados servem como base para indução de conhecimentos gerais, para o estudo e a interpretação de fenômenos coletivos (econômicos, sociais, etc.). Usar a divisão sob nomes de regiões, países, cidades, etc., bem como sob assuntos (inclusive assuntos médicos), para compilação de dados numéricos sob tais lugares ou temas. Exemplos: Itália – Estatísticas Educação – Paraná – Estatísticas Tuberculose – Brasil – Estatísticas Observação: Ainda que o volume não consista exclusivamente em estatísticas, a divisão pode ser usada se, a critério do catalogador, contiver substancial quantidade de dados estatísticos que, para fins de recuperação, valha a pena explicitar. ü Estatísticas médicas Estatísticas cuja origem são os estabelecimentos hospitalares de qualquer natureza, incluindo os órgãos governamentais aos quais estão afetos os assuntos de saúde (ministérios, secretarias estaduais, etc) Usar sob nomes de regiões, países, cidades, etc., para compilações de estatísticas médicas em tais lugares. Para estatísticas sobre assuntos médicos usar Estatísticas. Exemplo: Rio de Janeiro (RJ) – Estatísticas médicas ü Estudos de casos Relatos de exemplos (isolados ou resumidos em coleção) que ilustrem as condições de determinada área, dos quais se possam extrair princípios gerais. Exemplo: Delinqüência juvenil – Estudos de casos ü Exposições – Catálogos Usar sob nomes de escritores e suas obras, sob tipos ou objetos (ou sob as áreas temáticas, se não houver cabeçalhos para designar os objetos), para catálogos de exposição de tais objetos ou de itens representativos do assunto, e sobre tais escritores e suas obras. Exemplos: Goethe, Johann Wolfgang von, 1747-1832 – Exposições – Catálogos Medalhas – Exposições – Catálogos Geologia – Exposições – Catálogos ü Fac-símiles Reproduções extras, mediante processos fotográficos, de itens publicados em data anterior. Exemplos: Manuscrito mexicanos – Fac-símiles Mapas antigos – Fac-símiles Machiavelli, Niccoló, 1469-1527. II Principe – Fac-símiles ü Filmografia Listas ou catálogos de material pictórico e imagístico feito para projeção, isto é, filmes, diafilmes, “slides”, videotapes, etc., com descrição detalhada para cada item. Usar sob cabeçalhos de assunto. Exemplo: Poluição – Filmografia ü Formulários Modelos de documentos, impressos de forma pré-estabelecida, com espaços em branco para serem preenchidos com dados pertinentes. Usar também para a confecção de documentos semelhantes. Exemplo: Exportações – Formulários ü Fotografias aéreas Imagens tiradas de aeronaves convencionais mediante processo fotográfico. Usar sob cabeçalhos de lugar, para coleções de fotografias. Exemplo: Angra dos Reis (RJ) – Fotografias aéreas ü Fotografias espaciais Imagens tiradas de espaço exterior mediante processo fotográfico. Exemplos: Nuvens – Fotografias espaciais Lua – Fotografias espaciais ü Frases e expressões Usar sob nomes de línguas, para listas de locuções, frases feitas, expressões idiomáticas, etc. Exemplo: Língua inglesa – Frases e expressões ü Geografia É a ciência que estuda e descreve a superfície da Terra em suas características físicas e, em função delas, as biológicas, econômicas, políticas e demográficas, em especial as complexas inter-relações entre diferentes áreas geográficas. A divisão aplica-se a descrições sistematizadas de quaisquer áreas geográficas (regiões, continentes, países, estados, municípios, cidades, etc.). Tratando-se de impressões pessoais de viagens, usar Descrições e viagens. Exemplos: Europa – Geografia Suíça – Geografia Paraná – Geografia Rio de Janeiro – (RJ) – Geografia Como ilustrações, podemos citar: a) Boero, Jorge A. Geografia de la nación argentina, estudio fisiográfico y humano… b) Abreu, Sílvio Fróes. O Distrito Federal e seus recursos naturais (a este caberia, entre outros, o cabeçalho Rio de Janeiro (RJ) – Geografia.) c) As publicações do IBGE/IBG sob o título gera “Geografia do Brasil”, da série “Biblioteca Geográfica Brasileira”. ü Glossários, vocabulários, etc. Usar sob nomes de línguas, para listas incompletas de palavras em ordem alfabética ou não, contendo ou não definições e sinônimos. Exemplo: Língua inglesa – Glossários, vocabulários, etc. Para listagens de palavras usadas por determinado autor literário, usar Língua – Glossários, etc. sob o nome do autor. ü Guias Manuais para o uso de viajantes ou turistas, contendo informações úteis sobre horários, itinerários, hospedagem, itens interessantes e peculiares, breves descrições ou históricos, etc. Usar: a) sob nomes de parques, reservas florestais, sítios históricos (campos de batalha, p. ex.), regiões, países cidades, universidades, montanhas, cavernas e demais áreas ou acidentes geomorfológicos de interesse. b) sob tipos de edificações, quando se tratar de guias dedicados à arquitetura de uma região. Exemplos: Parque Nacional de Itatiaia – Guias (Parque, reserva florestal) Canudos, Bahia – Guias (Sítio histórico) Europa – Guias (Região) Itália – Guias (País) Rio de Janeiro (RJ) – Guias (Cidade) Universidade de Coimbra – Guias (Universidade) Monte Albán, México – Guias (Área ou acidente geomorfológico) Cavernas – Brasil – Guias (idem) Caverna de Altamira de – Espanha (idem) Igrejas – Minas Gerais – Guias (Edificação) ü História e crítica Por história entenda-se o relato de acontecimentos passados (no caso, nas áreas de Literatura, Música, e Cinema), com especial atenção a seu surgimento, relações, transformações, importância, causas e conseqüencias. Quanto à atividade crítica, foi definida sob Crítica e interpretação. Usa-se para os estudos sobre atividades literárias, musical ou cinematográfica em geral; sob estilos de época e gêneros literários, musicais ou cinematográficos específicos. Exemplos: Literatura brasileira – História e crítica (Literatura) Música – História e crítica (Música) Parnasianismo – História e crítica (Estilo de época) Ópera – História e crítica (Gênero musical) Poesia inglesa – História e crítica (Gênero literário) Filmes eróticos – História e crítica (Gênero cinematográfico) ü Humor gráfico Usar para obras que consistam em desenhos humorísticos, ou que contenham considerável quantidade deles (chistosos, irônicos, satíricos, caricatos, etc.) acompanhado ou não de legendas e balões. Exemplo: Morte – Humor gráfico (Cabeçalho de assunto) Corridas de cavalos – Humor gráfico Vargas, Getúlio, 1883-1954 – Humor gráfico (Nome pessoal) Delfim Netto, Antônio, 1928 – Humor gráfico Villas-Boas (Família) – Humor gráfico (Nome de família) Mães – Humor gráfico (Classe de pessoas) Mil e Uma Noites – Humor gráfico (Obra anônima) Sociedades científicas – Humor gráfico (Entidade coletiva) Brasil. Marinha – Humor gráfico (Entidade coletiva) Guerra Mundial, 1939-1945 – Humor gráfico (Evento) ü Humor, sátira, etc. A sátira é um texto literário em que se denunciam e censuram, numa atitude de ataque com fins moralizantes, os abusos e loucuras de instituições, pessoa, comportamentos e idéias, patenteando seus aspectos ridículos. Usa a ironia, o sarcasmo, o humor cortante e contundente. A palavra humor abrange indistintamente todos os demais textos cômicos, chistosos, anedóticos ou espirituosos, de cunho fictício. Exemplos: Morte – Humor, sátira, etc. (Cabeçalho de assunto) Brasil. Exército – Humor, Sátira, etc. (Nome de organização) Brasil – Humor, Sátira, etc. (Região, país, cidade, etc.) Vargas, Getúlio, 1993-1954 – Humor, sátira, etc. (Nome de pessoas) Amado, Jorge, 1912 – Humor, sátira, etc. (Nome de pessoa/autor literário) Médicos – Humor, sátira, etc. (Classe de pessoas) Judeus – Humor, sátira, etc. (Grupo étnico) Para coleções de textos diversificados de humor e sátira a respeito da história de determinado lugar, ou para narrativas históricas completas de determinado lugar, tratadas satírica ou humoristicamente, usar a divisão História – Humor, sátira, etc., sob o nome de lugar. Exemplo: Brasil – História – Humor, sátira, etc. (História de regiões, países, cidades, etc.) ü Iconografia Imagens (geralmente documentação fotográfica) de alguma forma relacionada com autores literários: seus retratos, retratos de seus familiares e amigos, vistas do local de nascimento, residências, resultados de sua atividade criadora, etc. Usar para o conjunto da documentação, sob nomes de autores literários ou de outras pessoas, e sob classes de pessoas. Exemplos: Kafka, Franz, 1883-1924 – Iconografia Escritores ingleses – Iconografia ü Ilustrações Imagens ou figuras de qualquer natureza com que se orna ou elucida o texto de livros, folhetos e periódicos. Usar sob gêneros literários, nomes de escritores ou de obras individuais, para obras que contenham ilustrações em quantidade suficiente que faça jus ao uso da divisão. Exemplos: Poesia inglesa – Ilustrações Milton, John, 1608-1674 – Ilustrações Milton, John, 1608-1674. Paradise Lost – Ilustrações ü Indicadores Relações ou listas de pessoas ou organismos profissionais, comerciais, industriais, culturais, etc., em ordem alfabética ou segundo outra sistematização, com indicações úteis como nome completo, profissão, endereço, áreas de atuação, produtos, etc. Geralmente, as informações veiculadas são obtidas de fontes oficiais ou oficiosas. Exemplos: Niterói (RJ) – Indicadores (Região, país, cidade, etc) Comércio do café – Brasil – Indicadores (Cabeçalho de assunto) Engenheiros – Indicadores (Classe de pessoas) Sociedades científicas – Indicadores (Tipo de entidade coletiva) Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Indicadores (Nome de entidade coletiva) Jornais brasileiros – Indicadores (Tipo de jornal ou periódico) Para organizações referentes a uma área do conhecimento, usar a subdivisão Sociedade, etc. antes de Indicadores. O uso de Indicadores diretamente após as áreas de conhecimento não é expressivo. Exemplo: Ciências Sociais – Sociedades, etc. – Indicadores (Área do conhecimento) Não usar a divisão sob nomes de objetos ou produtos, se houver cabeçalhos de assunto específico para a indústria ou a atividade que os produz. Exemplo: Indústria do linho – Indicadores ü Instrução programada Obras nas quais a matéria a ser apreendida está pré-ordenada numa seqüência coerente, em curtas e claras etapas, e apresentada de tal forma que o estudante possa informar-se, testar-se, controlar o ritmo de sua própria aprendizagem e corrigir-se a si mesmo a cada etapa ou comparando sua resposta com a resposta escamoteável ou retornando ao ponto em que o erro ocorreu – o que obrigará a seguir um sub-rogaram corretivo. Exemplos: Fisiologia – Instrução programada Ensino comercial – Instrução programada ü Inventários Arrolamentos, item por item, de artigos, peças, mercadorias, bens, suprimentos, produtos finais ou quaisquer outros materiais disponíveis em certo momento, em determinado lugar, com a descrição, a quantidade e, muitas vezes, o valor de cada item. Usa-se sob tipos de estabelecimentos, organizações, instituições, etc., ou sob os nomes específicos desses estabelecimento, organizações ou instituições Exemplos: Farmácias, drogarias, etc. – Inventários (Tipo de estabelecimentos) Rio de Janeiro (RJ). Biblioteca Municipal – Inventários (Nome de estabelecimento) ü Jurisprudência Conjunto das decisões dos tribunais sobre questões de direito. Exemplos: Direito civil – Jurisprudência Legítima defesa – Jurisprudência Locação de imóveis – Jurisprudência ü Legislação O conjunto de leis. Como todos ou quase todos os aspectos da vida estão sob o império da lei, a divisão pode ser usada praticamente sob quaisquer assuntos, para a compendiação dos textos das leis e regulamentações. Exemplos: Ensino – Brasil – Legislação Trabalho e trabalhadores – Brasil – Legislação ü Lendas Relatos transmitidos através dos tempos pela tradição, às vezes modificados ao sabor da imaginação das coletividades, mas considerados popularmente com históricos, embora não comprováveis. Usar sob os assuntos das lendas. Exemplos: Carlos Magno, Imperador – Lendas (Personalidade histórica) Santo Sudário – Lendas& (Objeto ou fato lendário) Mártires – Lendas (Classe de pessoas) Anjos – Lendas (Tema religioso) Bonecas – Lendas (Objeto) Espadas – Lendas (Idem) Lobos – Lendas(Animal) Caso se deseje reunir as lendas por etnias ou nacionalidades, usar o cabeçalho Lendas + (qualificativo) Exemplos: Lendas ciganas Lendas árabes Lendas aztecas Lendas tapuias Lendas italianas etc. Aqueles qualificativos étnicos ou nacionais, aos quais a gramática ou o uso não atribuam flexões de gênero e número, continuarão sendo usados adjetivamente sob a forma gráfica (transliterada ou aportuguesada) que o uso e a praxe tenham consagrado. Exemplos: Lendas capocho Lendas macuni Lendas coroado Lendas pacato Lendas sioux Lendas yurok etc. ü Levantamentos de dados O levantamento de dados é um processo de investigação e análise da situação real do campo de interesse. Aplica as técnicas da observação, do inquérito, da entrevistas, descrevendo metodicamente os fatos e suas características. Colhe dados capazes de expor situações, de definir problemas, de justificar condutas. Tem grande importância nos planejamento, na adoção de políticas específicas. Como divisão, a expressão será atribuída aos resultados de tal processo. Exemplos: Trabalho e trabalhadores – Rio de Janeiro (RJ) – Levantamento de dados Tráfego – Rio de Janeiro (RJ) – Levantamento de dados Brasil – Condições sociais – Levantamento de dados ü Levantamentos geodésicos O levantamento geodésico é a realização de um conjunto de técnicas, modelos, processos e cálculos adotados na medição de extensas áreas da superfície terrestre para fins de confecção de mapas – o que, entre outras finalidades, é o objetivo primordial da Geodésia como ciência. Como divisão, a expressão será atribuída aos resultados de tal atividade. Usar sob nomes de regiões, continentes, países. Exemplos: África – Levantamentos geodésicos França – Levantamento geodésicos ü Levantamentos topográficos O levantamento topográfico é a realização de um conjunto de técnicas, métodos, processos e cálculos adotados na medição de terrenos, campos, propriedades (agrimensura) e de quaisquer outros locais que necessitem ser mensurados mediante as técnicas da topografia. Como divisão, a expressão será atribuída aos resultados de tal atividades. Usar sob nomes de estados, municípios, cidades, fazendas, bairros, etc. Exemplos: Rio de Janeiro (RJ) – Levantamento topográficos Fazenda Santa Mônica (RJ) – Levantamento topográficos ü Língua – Glossários, etc. Usar sob nomes de autores literários, para listas de palavras, frases e expressões por eles usadas, e editadas tanto em apêndices como em volumes independentes. Exemplo: Rosa, João Guimarães, 1908-1967 – Língua – Glossários, etc. ü Listas telefônicas Indicadores dos usuários de telefones. Usar sob nomes de regiões, países, cidades, etc., ou sob nomes de entidades coletivas. Exemplo: Rio de Janeiro (RJ) – Listas telefônicas ü Manuais Obras que fornecem informações básicas de natureza prática sobre determinada área do conhecimento, organizadas para fins de consultas rápidas, e não para leitura corrida e estudo contínuo. São essenciais como concisos instrumentos de referência em oficinas, escritórios ou laboratórios. A informação é veiculada em forma de tabelas, fórmulas, equações e artigos enciclopédicos. A matéria é geralmente compendiada em um único volume, cujas seções tratam dos aspectos específicos do tópico geral. A informação contida é básica e testada: experimentos recentes, processos, materiais e equipamentos novos não são incluídos, durante vários anos, nas edições subseqüentes. Como ilustração, podemos citar: a) Hudson, Ralph Gorton, 1885-. Manual do engenheiro: matemática, mecânica, hidráulica, calor, eletrecidade, tabelas matemáticas. Trad. de J. B. Carvalho (e outros/. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e científicos, 1979. 36p. il. (Título original: The engineer’s manual) b) Sounders, Mott, 1904- . Caderneta do engenheiro: um manual prático… Trad . de Jorge Frigolla Pardo. São Paulo, Hemus, 1980, VIII, 428p. il. (Título original: The engineer’s companion) ü Manuais de amadores Obras que visem a orientar os não-profissionais na aquisição de habilidades ou na execução de trabalhos. Exemplos: Marcenaria – Manuais de amadores Mecânica de automóveis – Manuais de amadores ü Manuais de laboratório Manuais de prática profissional contendo informações concisas e orientações básicas para o desenvolvimento do trabalho nas áreas de Ciências e Tecnologia. Exemplo: Microbiologia – Manuais de laboratório ü Manuscritos Textos originais escritos a mão pelos próprios autores, incluindo os originais datilografados. Usar sob os nomes dos escritores, classes de escritores, autor/título, tipos de literatura ou cabeçalhos de assuntos. Exemplos: Queiroz, Eça de, 1845-1900 – Manuscritos (Nome de escritor) Queiroz, Eça de, 1845-1900. O Primo Basílio – Manuscritos (Autor/título) Escritores poloneses – Manuscritos (Classe de escritor) Literatura cristã primitiva – Manuscritos (Tipo de literatura) Física – Manuscritos (Cabeçalho de assunto) ü Manuscritos – Catálogos Usar para listas de obras em forma manuscrita. ü Manuscritos – Indices Usar sob os mesmos tipos de cabeçalhos adequados à divisão Manuscritos, para índices dos grupos de manuscritos em questão. ü Mapas Representações sobre superfície plana, de imagens da Terra e suas partes. Usar para mapas isolados ou reunidos em coleções, sob regiões, países, cidades, etc., e sob cabeçalhos de assuntos, inclusive línguas, guerras ou áreas do conhecimento. Exemplos: Brasil – Mapas Niterói (RJ) – Mapas Pesquisa de mercado – Mapas Língua catalã – Mapas Guerra mundial, 1939-1945 – Mapas Para mapas históricos, use Atlas histórico. ü Mapas – Bibliografia Usar para listas de mapas. Exemplos: Brasil – Mapas – Bibliografia Línguas neolatinas – Mapas – Bibliografia Guerra mundial, 1939-1945 – Mapas – Bibliografia ü Marcas registradas Palavras, letras ou símbolos adotados e usados por fabricantes ou negociantes, para distinguir seus produtos dos produtos concorrentes. Usar sob espécies de mercadorias ou sob tipos de indústrias. Exemplos: Cosméticos – Marcas registradas (Espécie de mercadoria ou produtos) Indústria têxtil – Marcas registradas (Indústria) ü Meditações Pensamentos ou reflexões sobre o significado espiritual de temas religiosos. Exemplos: Vida eterna – Meditações Pai Nosso – Meditações Virgem Maria – Meditações ü Montagens musicais Composições musicais que tenham por base um ou mais de um texto de autor literário. Usar sob o nome do escritor. Exemplo: Shakespeare, William, 1564-1616 – Montagens Musicais ü Narrativas pessoais Relatos sobre convulsões sociais (guerras, revoluções, revoltas, motins, etc), ou naturais (sismos, terremotos, maremotos, naufrágios, etc) redigidos, ao saber de suas impressões, por pessoas que delas hajam participado ou, de qualquer forma, a elas tenham testemunhado. Exemplos: Guerra mundial, 1939-1945 – Narrativa pessoais Naufrágios – Narrativas pessoais ü Nomenclatura Lista sistemática de nomes, designações ou apelativos adotados oficialmente ou sancionados pelo uso. Usar sob cabeçalhos das áreas de Ciência e Tecnologia, ou sob nomes de substâncias, plantas ou animais. ü Normas Descrições de exemplos ou modelos instituídos por uma autoridade, aos quais devem ajustar-se todos os outros itens da mesma natureza. Exemplos: Madeiras de construção – Normas (Tipo de material , de equipamento) Engenharia elétrica – Normas (Área do conhecimento) Bibliotecas – Normas (Tipo de estabelecimento) ü Notação A palavra “notação” se refere, aqui, ao conjunto de símbolos, fórmulas ou sinais usados nas atividades práticas relativas às áreas em questão ou empregados na exposição teórica de um assunto. Usar sob cabeçalhos das áreas de Ciência e Tecnologia. ü Obras de vulgarização Textos que visam a tornar acessíveis ao grande público os conceitos e processos das áreas científicas e técnicas. Não têm o direito de supor conhecimentos especializados para além de uma razoável cultura geral. Dão ênfase às conclusões e às aplicações práticas. Sintetizam, em vez de analisar, já que eliminam os pormenores e as exceções. A linguagem é, na medida do possível, desprovida de termos técnicos, exceto os considerados imprescindíveis à boa compreensão. Todo termo novo deve ser preliminarmente definido. Usam comparações e exemplos onde as obras técnico-científicas usariam fórmulas, equações etc. Por isso mesmo costumam ser mais prolixas. Nela está ausente a intenção de ensino curricular. Usar sob áreas do conhecimento (principalmente as da Ciência e Tecnologia) e sob cabeçalhos de Direito. Exemplos: Meteorologia – Obras de vulgarização Herança e sucessão – Obras de vulgarização ü Obras para a juventude Usar sob cabeçalhos de assuntos em obras não-literárias para crianças até 15 anos. Para obras literárias para a juventude que abordem temas específicos, usar as divisões Romance para juventude“, Peças para a juventude” ou Poemas para a juventude, sob o cabeçalho pertinente ao assunto. Exemplo: Vôo espacial – Obras para a juventude ü Obras pictoriais Livros constituídos exclusiva ou predominantemente de ilustrações, acompanhadas ou de legendas ou de quase nenhum texto. Usar sob cabeçalhos de assunto e sob classes de pessoas, exceto quando estiver enfatizada a individualidade das pessoas, quando então se deve usar Retratos. Com regiões, países, cidades, etc., usar Vistas. Para reproduções de obras de arte com tema específico (inclusive nomes de lugares), usar cabeçalho: [Assunto] na arte ou [Lugar] na arte. Exemplos: Mão na arte Rússia na arte ü Patentes Documentos mediante os quais o governo reconhece oficialmente a autoria dos inventos, o direito exclusivo de fabricá-los e vendê-los. Usar sob tipos de produtos, processos ou áreas do conhecimento. Exemplo: Serras e serrotes – Patentes Refrigeração marinha – Patentes Engenharia – Patentes ü Peças para a juventude Usar para peças teatrais destinadas a crianças até 15 anos. Ver instruções na divisão Peças teatrais. ü Peças teatrais Textos literários dialogados, cujo fim primordial é serem recitados por intérpretes, que o transformam em ação diante de uma platéia. Usar sob assunto inequivocamente identificável, ou sob nomes de pessoas (inclusive autores literários), para coleções de peças teatrais de um ou vários autores, ou para peças isoladas. Exemplos: França – História – Revolução, 1789 – Peças teatrais Joana d’Arc, 1412-1431 – Peças teatrais Wilde, Oscar, 1854-1900 – Peças teatrais Para obras que consistam em discussões sobre assuntos, ou sobre indivíduos, enquanto temas de mais de uma forma literária (isto é, não só de peças teatrais como também de poemas e/ou romances) formar os cabeçalhos: [Assunto] na literatura ou [Nome] na literatura. Para obras que consistam em discussões sobre assuntos, ou sobre indivíduos, enquanto temas de peças teatrais, formar os cabeçalhos: [Assunto] no teatro ou [Nome] no teatro. ü Periódicos Publicações seriadas de duração indefinida editadas geralmente a intervalos regulares – pelo menos, mais de um fascículo por ano, cada um dos quais traz a colaboração de autores diversos. Podem versar sobre um assunto específico ou sobre vários assuntos. Apresentam aspecto bibliográfico uniforme. Cada caderno publicado chama-se “fascículo” ou “número”. A reunião de determinado grupo de fascículo constitui o volume. Exemplos: Psicologia – Periódicos (Cabeçalho de assunto) Rio de Janeiro (RJ) – Periódicos (Nome de lugar) Sociedade Brasileira de Nefrologia – Periódicos (Entidade coletiva) Não atribuir a divisão Periódicos a publicações editadas regularmente mas cujo conteúdo, sofrendo apenas revisões e atualização, tenha-se conservado basicamente o mesmo – o que não permite que tais publicações possam ser consideradas com verdadeiro periódicos. ü Periódicos – Bibliografia Usar sob cabeçalhos de assuntos, para listas de publicações seriadas ou de periódicos, sobre tais assuntos. Exemplo: Psicologia – Periódicos – Bibliografia ü Periódicos – Catálogos Usar sob cabeçalhos de assunto, para listas de publicações seriadas ou de periódicos, existentes numa única organização ou biblioteca, reunidos com coleção particular ou publicados por um específico editor. ü Poemas Composições literárias caracterizadas pelo ritmo recorrente, uniforme, variado, ou uniformemente variado. Podem ser rimadas ou não. Caracterizam-se pela intensidade e beleza da expressão lingüística, como veículo da verdade interior do poeta. Há predomínio da imaginação, da sensibilidade, da conotação (principalmente metafórica), da motivação fonética. Visam a criar no receptor uma emoção e uma impressão de beleza análogas às experimentadas pelo criador. Usar para coleções de poemas de um ou vários autores, ou para poemas isolados sobre assunto inequivocamente identificável, mesmo se se tratar de lugares, pessoas e autores literários. Exemplos: Crianças – Poemas (Cabeçalho de assunto) Brasil, História – Poemas (Região, país, cidade, etc) Vargas, Getúlio, 1883-11954 – Poemas (Nome de pessoas, inclusive autores literários Dostoievski, Fiodor, 1821-1881 – Poemas Para obras que consistam em discussões sobre assuntos, ou sobre indivíduos, enquanto temas de mais de uma forma literária (isto é, não só de poemas como também de peças e/ou romances), formar os cabeçalhos: [Assunto] na literatura ou [Nome] na literatura. Para obras que consistam em discussões sobre assuntos, ou sobre indivíduos, enquanto temas de poemas, formar os cabeçalhos: [Assunto] na poesia ou [Nome] na poesia. ü Poemas para a juventude Usar para poemas destinados a crianças até 15 anos. Ver instruções na divisão Poemas ü Problemas, questões, exercícios Usar para volumes que enfeixam: a) tarefa dadas aos alunos como aplicação da matéria exposta em aula; b) pontos a serem discutidos, examinados e expostos discursivamente; c) questões a serem resolvidas mediante raciocínio, aplicação de fórmulas, etc. Os itens podem, ou não, vir acompanhados de respostas. Têm por objetivo o treinamento. Exemplos: Matemática – Problemas, questões, exercícios Álgebra – Ensino de segundo grau – Problemas, questões, exercícios ü Programas de computador Seqüência de instruções cuidadosamente elaboradas, necessárias às operações graduais que a máquina deve realizar para a solução de determinado problema. Usar sob áreas do conhecimento. Exemplo: Engenharia de tráfego – Programas do computador ü Projetos e plantas Desenhos arquitetônicos, plantas-baixas, etc., de qualquer tipo de edificação. Usar sob cabeçalho da área de Arquitetura. Exemplos: Habitação popular – Projetos e plantas Salões de beleza – Projetos e plantas ü Publicações oficiais Publicações cuja origem é o governo nacional, estadual, provincial ou municipal, tendo seus dados caráter legal. Usar sob nomes de países, cidades, etc. Quando a obra tratar, em conjunto, de publicações oriundas de um tipo específico de jurisdição, acrescentá-lo entre parênteses, por exemplo: Canadá – Publicações oficiais (Governos provinciais). ü Quadrinhos Como divisão, são desenhos seqüenciais, geralmente inseridos em espaços quadrados, que expõem os assuntos em epígrafe. Usar sob cabeçalhos de assunto, sob título, autor/título e nas biografias, para as reproduções, em quadrinhos, de tais assuntos ou narrativas. Exemplos: Escrita – História – Quadrinhos (Cabeçalho de assunto) Energia nuclear – Quadrinhos (idem) Vidro – História – Quadrinhos (idem) Poluição marinha – Quadrinhos (idem) Vargas, Getúlio, 1883-1954 – Quadrinhos (Biografia de pessoas, inclusive de autores literários) Tolstoi, Leão, graf, 1828 – 1910 – Biografia – Quadrinhos Cunha, Euclides da, 1866-1909. Os Sertões – Quadrinhos (Autor/título) Mil e Uma Noites – Quadrinhos (Título) ü Quadros, gráficos, etc. Miscelânea de quadros, pranchas e diagramas que acompanham os volumes, geralmente como encartes ou apêndices. Usar sob cabeçalhos de Ciência e Tecnologia. Sob nomes de lugar, usar Mapas. Exemplos: Geologia – Quadros, gráficos, etc. Mineralogia – Quadros, gráficos, etc. Engenharia nuclear – Quadros, gráficos, etc. ü Recursos audiovisuais – Catálogos Usar sob cabeçalhos de assunto, para listas de material audiovisual de mais de um tipo, sobre tais assuntos. Exemplo: Medicina – Recursos audiovisuais – Catálogos ü Registros Listas de nomes sem endereços e sem qualquer outro dado de identificação. Usar sob nomes de regiões, países, cidades, etc., grupos étnicos, entidades coletivas, incluindo órgãos do governo, guerras, classes de pessoas, tipos de objetos, etc. Exemplos: Rio de Janeiro (RJ) – Registros (Região, país, cidade, etc. Japoneses – Brasil – Registros (Grupo étnico) Brasil.Ministério da Agricultura – Registros (Entidade coletiva, inclusive órgãos do governo) Navios mercantes – Registros (Tipo de objetos) Guerra mundial, 1939-1945 – Registros (Evento) Agricultores – Paraná – Registros (Classe de pessoas) ü Repertórios geográficos Dicionários de nomes geográficos (acidentes, cidades, países, etc.) em verbetes sucintos sobre sua localização, características fisiográficas, etc. Usar sob nomes de regiões, países, cidades, etc. Exemplo: Estados Unidos – Repertórios geográficos ü Resenhas Breves notícias informativas a propósito de livros e seu conteúdo, acompanhadas de apreciações críticas, ainda que implícitas e relegadas a plano secundário. Visa a informar e a orientar o público acerca do movimento editorial. O veículo mais comum é o periódico (jornal, revista, etc.). Usar sob assuntos, para compilações de resenhas. Exemplos: Medicina – Resenhas Literatura francesa – Resenhas Como exemplos de coleções de resenhas sobre literatura, podemos citar: Milliet, Sérgio. Diário crítico (10 volumes) Luís, Álvaro. Jornal de crítica (6 volumes) ü Resumos Resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto. Numa definição mais elaborada, é uma condensação do conteúdo da obra, de suas finalidades, metodologia, resultados e conclusões – o que especificamente se denomina resumo informativo. Usar: a) sob cabeçalhos de assunto e nomes de lugar, para listas de publicações sobre tais tópicos acompanhadas de resumos; b) sob nomes de pessoas ou de organizações, para listas de publicações dessas pessoas ou organizações, ou sobre elas, acompanhadas de resumos. Exemplos: Psicologia educacional – Resumos (Resumos de obras sobre os tópicos) Brasil – Comércio – Paraguai – Resumos Vargas, Getúlio, 1883-1954 – Resumos (Resumos de obras dos tópicos e sobre eles) Universidade Gama Filho – Resumos Não usar a divisão para bibliografias anotadas, que apresentam apenas resumos indicativos. ü Retratos Reproduções de imagens de uma pessoa mediante desenho, pintura, gravura, fotografia, etc., geralmente com ênfase nos seus traços fisionômicos. Usar sob nomes de pessoas ou de famílias, classes de pessoas (inclusive grupos étnicos), guerras, e após cabeçalhos de tipo: [Lugar] – Biografia Exemplos: Vargas, Getúlio, 1883-1954 – Retratos (Nome de pessoa ou de famílias) Queiroz, Eça de, 1845-1900 – Retratos Crianças – Retratos (Classe de pessoas, inclusive grupos étnicos) Pigmeus – Retratos Guerra mundial, 1939-1945 – Retratos (Evento) Bolívia – Biografia – Retratos (Lugar – Biografia) Brasil – História – Império, 1822-1889 – Biografia – Retratos (Lugar – Biografia) Para figuras de pessoas pertencentes a uma classe específica, nas quais a classe esteja mais enfatizada do que os indivíduos, isto é, quando não haja preocupação com a identidade das pessoas, usar a subdivisão Ilustrações. Por exemplo: Crianças – Ilustrações é um cabeçalho possível para as ilustrações sobre crianças num trabalho cujo interesse seja sociológico. ü Romances, etc. O romance é uma narrativa de ficção de extensão maior e de estrutura mais complexa do que a novela e o conto, representando a vida exterior e interior dos personagens – seus conflitos, emoções, motivações, etc. -, o que resulta na construção de um verdadeiro universo imaginário, mas verossímil e belo. Usar sob assunto inequivocamente identificável, para coleções de narrativas; sob nomes de pessoas (inclusive autores literários), para biografias romanceadas ou romances biográficos; ou sob cabeçalhos de História, para romances históricos baseados em fatos realmente acontecidos. Exemplos: Escravidão no Brasil – Romances, etc. Joana d’Arc, 1412-1431 – Romances, etc. Wilde, Oscar, 1854-1900 – Romances, etc. Brasil – História – Canudos, 1893-1897 – Romances, etc. Para obras que consistam em discussões sobre assuntos, ou sobre indivíduos, enquanto temas de mais de uma forma literária (isto é, não só de romances, novelas, contos, mas também de poemas e/ou peças teatrais, formar os cabeçalhos: [Assunto] na literatura ou [Nome] na literatura. Para obras que consistam em discussões sobre assuntos, ou sobre indivíduos, enquanto temas de romances, novelas, contos, formar os cabeçalhos: [Assunto] na ficção ou [Nome] na ficção. ü Romances para a juventude Usar para narrativas literárias destinadas a crianças até 15 anos. Ver instruções na divisão Romances, etc. ü Sermões Discursos baseados em passagens ou textos de livros sagrados (a Bíblia, por exemplo), na vida e exemplos de santos, na doutrina teológica ou na moral, pronunciados por um ministro religioso (sacerdote, pastor, etc.), como desempenho de uma de suas funções pastorais. Usar para um sermão ou para coleções de sermões: a) sob cabeçalhos das áreas de Teologia e Hagiografia; b) sob datas e festas do calendário litúrgico; c) sob cerimônias e datas especiais. Exemplos: Páscoa – Sermões Batismo – Sermões Natal – Sermões Francisco de Assis, Santo – Sermões Quaresma – Sermões Sexta-feira Santa – Sermões Dia das Mães – Sermões Primeira Comunhão – Sermões ü Tabelas Listagens sistemáticas, em forma tabular, de resultados já computados, obtidos ou processados e que se destinam a ser usados como obras de referência para reduzir o trabalho dos pesquisadores. Usar sob cabeçalhos de assunto. Exemplos: Álcool – Tabelas Marés – Tabelas Meteorologia – Tabelas ü Terminologia Lista de termos e expressões específicos de determinada área do conhecimento (Arte, Ciência, Tecnologia, etc.). Usar a divisão sob áreas do conhecimento: a) se se tratar de listas pretensamente completas, mas que estejam organizadas de outra maneira que não a alfabética; ou b) se se tratar de listas em ordem alfabética, mas incompletas (geralmente em apêndices às próprias obras). ü Vistas Usar sob nomes de parques, reservas florestais, sítios históricos (campos de batalha, por exemplo), regiões, países, cidades, universidades, montanhas e demais zonas de área circunscrita, para obras que constem exclusiva ou predominantemente de vistas de tais lugares. Exemplos: Parque Nacional de Itatiaia – Vistas (Parque, reserva florestal) Canudos, Bahia – Vistas (Sítio histórico) Europa – Vistas (Região) Noruega – Vistas (País) Rio de Janeiro (RJ) – Vistas (Cidade) Monte Albán, México (Área ou zona circunscrita) Rio de Janeiro (RJ) – Praias – Vistas (Idem) |